Em setembro de 1963, os sargentos nacionalistas de esquerda que foram eleitos como parlamentares no ano anterior não puderam tomar posse nos seus cargos, conforme decisão do STF. Isto provocou a “Revolta dos Sargentos”, apoiados por praças e cabos. João Goulart preferiu negociar para contornar a crise, desagradando a alta oficialidade e fazendo com que surgisse o temor da “quebra de hierarquia” nas Forças Armadas. Às vésperas do golpe, em fins de março de 1964, a maneira como Jango tratou a Revolta dos Marinheiros aumentou ainda mais o temor da alta oficialidade, mesmo entre oficiais legalistas que eram contra o golpe de Estado para depor o Presidente.