Até bem pouco tempo atrás a autoimagem do Brasil era a de uma “democracia racial”. Um país que se orgulhava de não ter leis segregacionistas, de ter ídolos negros, de ter convívio social aberto a todos. Será que essa autoimagem não ignora um racismo velado no dia-a-dia? Será que leva em conta os inúmeros casos de racismo declarado em vários ambientes sociais? O que a percepção de que não somos um país racista tem a ver com a experiência do autoritarismo no regime militar?