Cloves de Castro foi operário metalúrgico dos 14 aos 17 anos. Mais tarde, tornou-se funcionário público. Na década de 1950, entrou para o Partido Comunista Brasileiro (PCB), onde foi dirigente distrital e municipal. Em 1967, rompeu com o PCB e entrou para a Ação Libertadora Nacional (ALN). Quando estava entrando na clandestinidade, em dezembro 1969, foi preso e levado à Operação Bandeirantes (Oban), onde ficou 30 dias numa cela forte. Foi levado ao Dops e depois para os presídios Tiradentes e Carandiru, onde permaneceu até 1971.
Libertado, continuou seu trabalho político e voltou para a fábrica, onde teve atuação relevante na Oposição Metalúrgica de São Paulo, a qual ele representou no Comitê Brasileiro de Anistia. Participou da fundação do jornal Luta Sindical e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).