Atuação Profissional

taifeiro

Organização

Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Filiação

Thamasia Bernarda de Jesus e João Tomaz de Oliveira

Data e Local de Nascimento

3/1/1895, Tubarão (SC)

Data e Local de Morte

desaparecimento em 1964/1965, Rio de Janeiro (RJ)

Divo Fernandes D’oliveira

Divo Fernandes D’oliveira
Divo Fernandes D’Oliveira teria sido morto por agentes do Estado brasileiro em circunstâncias que, até a presente data, não foram esclarecidas. Apesar dos esforços dos pesquisadores da Comissão Nacional da Verdade não foi possível elucidar como se deu o desaparecimento de Divo, a partir do presídio Lemos Brito, entre o final de 1964 e o início de 1965. No dia 13 de março de 1964, Divo Fernandes juntou-se às milhares de pessoas que participaram do Comício da Central do Brasil, no qual o então presidente da República, João Goulart, defendeu com veemência as reformas de base. Com o advento do golpe de 1º de abril de 1964 e a consequente radicalização das tensões políticas, Divo Fernandes passou a enfrentar uma série de dificuldades. Pouco tempo depois, Divo foi preso no Rio de Janeiro e enviado ao presídio Professor Lemos Brito. De posse dessa informação, a esposa de Divo, Nayde Medeiros, deslocou-se para o Rio, com o intuito de visitar o marido. De acordo com relato apresentado por dona Nayde, a visita ocorreu em meados de 1964. De volta a Criciúma, dona Nayde, que era professora do grupo escolar Coelho Neto, enfrentou dificuldades econômicas, as quais a impossibilitaram de voltar ao Rio ainda em 1964. O retorno só foi possível no ano seguinte; entretanto, ao chegar ao presídio, recebeu a informação de que Divo havia desaparecido da prisão. Inconformada com a situação, ela iniciou verdadeira peregrinação pelos presídios, hospitais e cemitérios do Rio de Janeiro. Até a data de sua morte, em maio de 1975, Nayde Medeiros nunca recebeu nenhuma explicação para o desaparecimento de seu marido. Até a presente data, Divo Fernandes D’Oliveira permanece desaparecido.
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