Guiomar Silva Lopes, ex-militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), teve como uma de suas tarefas coordenar o Grupo Tático Armado (GTA), sendo uma das mulheres que se destacou dentro da organização. Iniciou sua militância política na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, em São Paulo, e em 1969 abandonou os estudos para se dedicar exclusivamente à militância.
Em março de 1970, foi presa pela Operação Bandeirante (Oban) e levada ao prédio do DOI-Codi da rua Tutóia, em São Paulo, que funcionava nos fundos de uma delegacia. Lá, foi torturada e depois encaminhada para o Dops. Posteriormente, foi enviada ao Presídio Tiradentes, onde esteve com presas comuns e também com outras militantes, como Dilma Rousseff. Foi condenada a 15 anos de cadeia, mas a pena caiu para oito anos, dos quais cumpriu quatro, saindo em liberdade condicional. Voltou a estudar Medicina e hoje é pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).