O almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald foi um dos militares brasileiros que integrou a chamada Junta Governativa Provisória de 1969, que presidiu o país de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969, após o afastamento do presidente Costa e Silva por causa de um acidente vascular cerebral.
A junta militar era composta por Grünewald, na época, ministro da Marinha, juntamente com Aurélio de Lira Tavares, ministro do Exército, e Márcio de Sousa e Melo, ministro da Aeronáutica. Durante sua gestão transitória, a junta garantiu que o Congresso Nacional permanecesse em recesso (como estava desde o Ato Institucional nº5, promulgado em 1968). Também precisou negociar a liberdade de quinze presos políticos, por conta do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick por militantes das organizações Ação Libertadora Nacional (ALN) e do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), no Rio de Janeiro, em 4 de setembro de 1969.
Com a eleição do general Médici para a presidência, em 30 de outubro do mesmo ano, o almirante Augusto Rademaker Grünewald se tornou vice-presidente. Faleceu em 1985, aos 80 anos.