Vladimir Herzog foi assassinado em 24 de outubro de 1975, após ser intimado a prestar esclarecimentos na sede do DOI-CODI sobre suas supostas ligações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Após sessões de tortura, Vlado morreu. A versão oficial apresentada pelos militares foi a de que Herzog teria se enforcado. Em 1978, a Justiça brasileira condenou a União pela prisão ilegal, tortura e assassinato de Vlado.
Houve conflito entre as narrativas de membros da comunidade judaica que foram intimados a prestar depoimentos sobre o Caso Herzog à Polícia Militar e à Justiça. Esses depoimentos foram utilizados pelos agentes estatais para legitimar a versão do suicídio, e não se sabe em que circunstâncias foram extraídos para compor o Inquérito Policial-Militar que determinou o suicídio como causa da morte de Vlado.