Após dez anos no ar, a TV Excelsior fechou as portas em 1970. A emissora fez modificações preciosas para a nova linguagem da TV, além de oferecer altos salários. Inovou com a programação horizontal, ou seja, a repetição do mesmo programa no mesmo horário em dias diferentes, e a vertical, com uma sequência de programas pensada para que o telespectador não mudasse de canal.
Foi também importante na resistência ao manter no ar o Jornal de Vanguarda, rompendo com a linguagem tradicional e introduzindo vários locutores e comentaristas no estúdio – e até bonecos – rompendo com o insosso jornalismo televisivo da época. O jornal sucumbiu ao AI-5 e a emissora desapareceu dois anos depois. Em 1970, depois de sofrer um incêndio, o governo aproveitou a fase difícil da emissora e cassou a concessão.