Leilah Assumpção (Maria de Lourdes Torres de Assunção, Botucatu, 1943). Formada pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), Leilah Assumpção se estabeleceu como dramaturga. Suas peças tratam principalmente da mulher e de sua situação na sociedade. Sua estreia se deu com Fala Baixo Senão Eu Grito (1969), em que Marília Pera, dirigida por Clóvis Bueno, brilhava no papel de uma mulher frustrada e reprimida.
Ela é autora ainda de Jorginho, o Machão (1970), que também teve direção de Clóvis Bueno, e de Amanhã, Amélia, de Manhã, dirigida primeiramente por Aderbal Freire Filho (1973), no Rio de Janeiro, e remontada por Antônio Abujamra, sob o nome de Roda Cor de Roda (1975), em São Paulo. Narrando a tomada de poder pelos militares sob a ótica das inquilinas de um pensionato para moças, Vejo um Vulto na Janela, Me Acudam que Eu Sou Donzela, escrita em 1964, só pôde estrear em 1979, com encenação de Emílio Di Biasi.