“Quem se propõe a mudar o mundo tem que ter um mínimo de coerência”, afirma Fernando do Ó, depois de contar como foi seu primeiro encontro com Santo Dias e seu envolvimento com as causas operárias na zona sul de São Paulo, durante a Ditadura Militar nos anos 1970.
Fernando nasceu em Tauá – CE, em 1942. Viveu no campo desde pequeno e veio para SP aos 19 anos para trabalhar em bar e no Banco Mercantil do Brasil, período em foi transferido para Fortaleza. Em 1968, é convidado para participar do protesto em relação à morte do estudante Edson Luiz. Em seguida, participou de uma assembleia salarial no Sindicato do Bancários e logo já estava à frente da greve dos bancários daquele ano. Mais tarde, ingressa no PCdoB e se torna metalúrgico pela revolução. Era Secretário Geral do Sindicato dos Metalúrgicos quando estourou as greves do final dos anos 70. Foi candidato a deputado e hoje está no PSOL, na luta pela democracia.
Para conhecer essa história completa, acesse: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/um-sonho-individualista-que-virou-coletivo-208521/colecao/208523
Créditos: Alisson da Paz e Luis Ludmer
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Esta iniciativa busca fortalecer a consciência democrática da sociedade brasileira, e foi viabilizada através do projeto “Cotidianos Invisíveis da Ditadura” – 6074.2021/0007181-2, relacionado ao termo de fomento Nº TFM/083 /2021/SMDHC/DEDH, por meio da Secretaria de Direitos Humanos do Município de São Paulo, com a realização do Museu da Pessoa e do Instituto Vladimir Herzog: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/colecao/cotidianos-invisiveis-da-ditadura-208523