Artur da Costa e Silva foi marechal do Exército e presidente do Brasil durante a ditadura militar, entre 1967 e 1969. Foi um dos articuladores do golpe de 1964, que depôs o governo de João Goulart, e no governo de Castelo Branco (1964-1967) ocupou o cargo de ministro da Guerra. Costa e Silva era considerado um dos representantes da “linha dura” dentro das Forças Armadas.
Um dia após o golpe, Costa e Silva organizou o “Comando Supremo da Revolução”, composto por três membros: o brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo (Aeronáutica), o vice-almirante Augusto Rademaker (Marinha) e ele próprio como representante do Exército e homem-forte de tal comando. Afastou-se do cargo para assumir a presidência.
Durante seu governo foi inaugurada a fase mais repressiva da ditadura militar por conta da promulgação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), que vigorou até 1978, e permitiu a institucionalização da repressão, além de dar poderes ao presidente para fechar o Parlamento e cassar políticos. Na economia, deu-se início ao chamado “milagre econômico”, com Delfim Netto à frente do Ministério da Fazenda.
Em agosto de 1969, Costa e Silva sofreu uma trombose cerebral e foi substituído por uma junta militar. Faleceu em 17 de dezembro daquele ano. O general dá nome a inúmeras vias públicas, as mais conhecidas são a ponte Rio-Niterói e o “Minhocão”, em São Paulo. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro entrou com uma ação para mudar o nome oficial da famosa ponte.