Emílio Garrastazu Médici

Emílio Garrastazu Médici

Emílio Garrastazu Médici foi presidente durante a ditadura militar. Após um longo período nas Forças Armadas, foi nomeado, em 1960, subcomandante da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Um ano depois, foi promovido a general-de-brigada. Apoiou a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961 e, dois anos depois foi nomeado comandante da Aman.

Aderiu ao golpe militar de 1964 e, logo depois, tornou-se adido militar em Washington, nos Estados Unidos. Em 1967, assumiu a chefia do Serviço Nacional de Informações (SNI). Em 1969, foi promovido a general e foi nomeado comandante do 3º Exército, em Porto Alegre.

Em outubro de 1969, após o adoecimento do presidente Costa e Silva e de um breve período de disputa sucessória, Médici foi indicado pelo Alto Comando das Forças Armadas para assumir a presidência. Seu governo foi marcado pela escalada da repressão política e da censura aos meios de comunicação, além de abarcar o período conhecido como “milagre econômico”, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento do poder de consumo da classe média, por um lado, e explosão da dívida externa e maior concentração de renda, por outro. Em 15 de março de 1974, transferiu o cargo para o general Geisel. Faleceu em outubro de 1985.

Sobre
Saiba mais sobre o projeto, realizadores e seus objetivos.
Apoio ao Educador
Aplique o conteúdo sobre a ditadura no Brasil na sala de aula para ampliar o estudo da História do Brasil e a formação da cidadania com o suporte de sequências didáticas e a promoção do protagonismo dos alunos. Consulte sequências didáticas que poderão auxiliar os educadores a trabalharem o tema da ditadura militar brasileira em sala de aula.
Projetos
Visite a galeria de projetos especiais realizados pelo Instituto Vladimir Herzog na promoção da Memória, Verdade e Justiça no Brasil, e na difusão de histórias inspiradoras de luta.
Acervo
Explore uma diversidade de conteúdos relacionados ao período da ditadura militar brasileira que ocorreu entre 1964 e 1985.
Memória Verdade e Justiça
Os direitos da Justiça de Transição promovem o reconhecimento e lidam com o legado de atrocidades de um passado violento e de um presente e futuro que precisam ser diferentes, para que se possa dizer: “nunca mais!”. Conheça algumas medidas tomadas pelo Estado e sociedade brasileiros para lidar com o que restou da ditadura de 1964.
Cultura e Sociedade
Apesar do conservadorismo e da violência do regime, a produção cultural brasileira durante a ditadura militar se notabilizou pelo engajamento político e desejo de mudança. Conheça um pouco mais sobre as influências do período em diversos setores da sociedade.
Repressão e Resistência

O Estado brasileiro utilizou uma série de mecanismos para amedrontar a população, sobretudo aqueles que não estivessem de acordo com as medidas ditatoriais. Conheça os reflexos do aparato repressivo e os focos de resistência na sociedade.