Foi operário metalúrgico dos catorze aos dezessete anos. Mais tarde, tornou-se funcionário público. Na década de 1950, entrou para o Partido Comunista Brasileiro, onde foi dirigente distrital e municipal. Trocou o PCB pela Ação Libertadora Nacional (ALN) e se dedicou à organização da “frente de massas”, como ele gosta de dizer. Para fazer finanças, rodou, distribuiu e vendeu uma série de jornais e panfletos. Ficou preso de 1969 a 1971. Libertado, continuou seu trabalho político e voltou também para a fábrica, onde teve atuação relevante na Oposição Metalúrgica de São Paulo, a qual representou no Comitê Brasileiro de Anistia.
O Estado brasileiro utilizou uma série de mecanismos para amedrontar a população, sobretudo aqueles que não estivessem de acordo com as medidas ditatoriais. Conheça os reflexos do aparato repressivo e os focos de resistência na sociedade.