Dirigido por Hector Babenco, e estrelado por Reginaldo Farias no papel principal, o filme é a adaptação do livro homônimo do jornalista José Louzeiro. Conta a história de Lúcio Flávio Lírio, notório assaltante de banco que atuava no Brasil em pleno regime militar. Ao retratar a brutalidade policial, na figura do policial corrupto interpretado por Paulo César Peréio, e de Ivan Cândido como Moretti, um dos líderes do Esquadrão da Morte, o filme sofreu censura. Na versão final não aparecem fardas nem viaturas, e os policiais envolvidos tiveram seus nomes trocados. Além disso, no final do filme ainda aparece um letreiro informando que todos os envolvidos no “caso Lúcio Flávio” foram devidamente punidos, o que não ocorreu de fato. Entretanto, mesmo com essas concessões, Lúcio Flávio, passageiro da agonia, é um filme que se impõe pela força de sua história.