Em 16 de setembro de 1976, na província de La Plata, a 60 km de Buenos Aires, militares reprimiram violentamente uma manifestação de estudantes que reivindicavam o direito a transporte. Naquela madrugada, seis deles – María Clara Ciocchini, Claudia Falcone, Claudio de Acha, Daniel Racero, Horacio Húngaro e Francisco López Muntaner – são retirados de suas casas. Levados para lugar desconhecido, sofrem repetidas torturas. Todos morrem. Os acontecimentos são narrados, tanto no livro de María Seoane e Héctor Ruiz Nuñez, quanto no longa de Héctor Olivera, pelo amigo Pablo Díaz, aprisionado pelas forças repressivas em 21 de setembro de 1976, e solto apenas em 1980. A produção se concentra mais na experiência física e psicológica dos estudantes, do que no contexto político e social em que se inserem estas violências.