Aderbal Freire Filho (Fortaleza, 1941). Formado em Direito em Fortaleza, onde participava de grupos de teatro amadores desde a adolescência, Aderbal Freire Filho se mudou para o Rio de Janeiro em 1970, participando como ator de uma montagem de Diário de um Louco, de Nikolai Gogol, encenada dentro de um ônibus em movimento. Ele estreou na direção em 1970, com Cordão Umbilical, de Mario Prata e, em 1973, dirigiu Marília Pera no monólogo Apareceu a Margarida, de Roberto Athayde. Aderbal Freire Filho combinou a busca por novas formas de expressão teatral a uma encenação que priorizava o ator. Seu experimentalismo nem sempre foi reconhecido pelo público. A direção da segunda montagem de Corpo a Corpo, de Oduvaldo Vianna Filho, em 1975, está entre os destaques de sua primeira fase no Rio. Na década de 1980, ele experimentou o teatro de rua e, em 1981, voltou a trabalhar com um texto do Vianninha, dirigindo Moço em Estado de Sítio.