“Eu não tinha palavras, fiquei assustado”, conta Antônio Alves Rolim (Toninho) sobre o dia que foi colocado numa viatura por policiais militares somente porque usava cabelos compridos. Não fosse o motorista do ônibus em que estava para defendê-lo e o fato de carregar seu último holerite no bolso, teria sido preso na época da Ditadura.
Toninho nasceu em Solonópole/CE e foi criado no campo. Ali, vivenciou períodos de seca intensa que precisou driblar de todas as formas possíveis. Pouco pôde estudar e veio para São Paulo aos 18 anos, conseguindo trabalho em padarias, distante de sua família. Mais tarde, fez um curso de cozinheiro e permaneceu 8 anos em uma cozinha industrial. Sempre trabalhando e fazendo seu “pé de meia”, montou e se desfez de alguns bares, e duas Casas do Norte, até se estabelecer como taxista, conseguindo oferecer uma vida melhor à sua esposa e filhos.
Para conhecer essa história completa, acesse: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/honestidade-e-tudo-208334/colecao/208523
Créditos: Alisson da Paz e Luis Ludmer
Esta iniciativa busca fortalecer a consciência democrática da sociedade brasileira, e foi viabilizada através do projeto “Cotidianos Invisíveis da Ditadura” – 6074.2021/0007181-2, relacionado ao termo de fomento Nº TFM/083 /2021/SMDHC/DEDH, por meio da Secretaria de Direitos Humanos do Município de São Paulo, com a realização do Museu da Pessoa e do Instituto Vladimir Herzog: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/colecao/cotidianos-invisiveis-da-ditadura-208523