O irmão de Liberto era da PE (Polícia do Exército) e foi assassinado durante a Ditadura. Neste vídeo, narra que a desculpa oficial que deram à sua mãe foi que a arma disparou enquanto seu próprio irmão a limpava.
Liberto nasceu no Rio de Janeiro, em 1943. A polícia invadiu sua casa quando bebê e levou seu pai, Solano Trindade, preso. Começou a se envolver com o movimento negro bem cedo, desde a época de escola já convidada historiadores para contar a história dos negros, que as instituições educacionais apagavam de seus currículos. Vem para São Paulo nos anos 60 e se envolve com o Teatro Experimental Negro, conhecendo diversos artistas e ativistas. Vários de seus amigos desapareceram na época da ditadura, eram presos e raramente retornavam. Integrou escolas de samba como a Vai-Vai, depois a Mocidade Alegre e, por último, a Unidos do Peruche. Atualmente, mantém uma rádio com a esposa Nilu, chamada Casilêoca.
Para conhecer essa história completa, acesse: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/sou-liberto-208532/colecao/208523
Créditos: Alisson da Paz e Luis Ludmer
_____Esta iniciativa busca fortalecer a consciência democrática da sociedade brasileira, e foi viabilizada através do projeto “Cotidianos Invisíveis da Ditadura” – 6074.2021/0007181-2, relacionado ao termo de fomento Nº TFM/083 /2021/SMDHC/DEDH, por meio da Secretaria de Direitos Humanos do Município de São Paulo, com a realização do Museu da Pessoa e do Instituto Vladimir Herzog: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/colecao/cotidianos-invisiveis-da-ditadura-208523