Além dos nomes já mencionados, outras figuras e coletivos judaicos também desempenharam papéis relevantes na resistência à ditadura civil-militar brasileira. Ana Rosa Kucinski, Bernardo Kucinski, Meir Kucinski, Iara Iavelberg, Alberto Dines, Charles Schreier e Maurício Grabois são alguns dos nomes que se destacaram na militância política, na denúncia das violações de direitos e na luta por democracia.A atuação de coletivos como o movimento juvenil Habonim Dror Brasil e da Revista Shalom também merece destaque, tanto pelo incentivo à reflexão crítica entre jovens judeus quanto pelo espaço aberto ao debate político e ao enfrentamento do autoritarismo, mesmo em meio à repressão. Essas experiências revelam uma diversidade de engajamentos e mostram que a comunidade judaica brasileira, embora plural, teve em muitos de seus membros uma firme oposição ao regime ditatorial e um compromisso ativo com os direitos humanos.
