Audir Santos Maciel, coronel do Exército, comandou o DOI-Codi entre 1974 e 1976, período em que o jornalista Vladimir Herzog foi morto nas dependências do órgão da repressão. No comando da unidade, sucedeu o oficial Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Juntamente com seu antecessor, ele é réu de um processo movido em 2008 pelo Ministério Público Federal (MPF) que os acusa pela morte e desaparecimento de pelo menos 64 presos políticos que estiveram nas dependências do DOI-Codi entre 1971 a 1976. A denúncia foi baseada nos relatos do livro “Direito à Memória e à Verdade”, publicado pelo Governo Federal. De acordo com o documento, Audir Maciel é o responsável direto por cerca de 17 vítimas, dentre as quais Vladimir Herzog.
No final de 2008, entretanto, a Justiça Federal determinou a suspensão do processo. O MPF recorreu da decisão, mas, dois anos depois, em 2010, o juiz Clécio Braschi voltou a julgar a ação improcedente.