O filme narra o confronto ideológico entre Joaquim Bolívar (Sérgio Siviero), um jovem barbeiro, membro do Partido Comunista, e o poderoso coronel Gaudêncio (Othon Bastos), um típico líder político de província. Os antagonistas se enfrentam ao longo do tempo, tendo como pano de fundo a construção de uma usina hidroelétrica que deveria ser a redenção da fictícia cidade de Burruchaga, não fosse um grande golpe imobiliário tramado pelo coronel. Descoberto o golpe por Joaquim Bolívar, estabelece-se o conflito, que atravessará 35 anos. Nas palavras de Flávio Cândido, diretor e roteirista do longa, sua intenção ao construir uma narrativa alegórica era de “retomar a linha evolutiva do Cinema Novo.”