Depois de um longo exílio na Venezuela, o cineasta uruguaio Mario Handler volta a seu país e percebe que, apesar do transcorrer de muitos anos, a ditadura (1973-1985) segue presente nos meios de comunicação, na opinião pública e, sobretudo, na memória das pessoas. Sentindo que deve algo aos companheiros de luta que não puderam sair do país, Handler filma seu reencontro com o Uruguai e suas reflexões frente aos testemunhos de militantes e militares.