Roberto Buzzo
O salário não dava para comer no boteco todo dia

Roberto Buzzo

Projetos

“Não tinha nada a ver com comunistas, até porque tinham o apoio da Igreja Católica”, conta Roberto quando fala das greves operárias de São Paulo e do ABC  no início dos anos 1980. A inflação era alta, sem reajuste os salários perdiam o poder de compra e o movimento tinha o apoio da população. 

Roberto nasceu em Guaraci, interior de São Paulo, em uma família de imigrantes italianos. Ia para escola a cavalo em Fernandópolis e nessa época, final dos anos 60, ouvia as notícias sobre os movimentos estudantis na rádio e via cartazes pela cidade procurando por “terroristas”. Aos 15 anos, foi para o colégio interno em Votuporanga cursar o técnico agrícola. Quando formado, veio para a capital e tornou-se escriturário do Banorte e, depois, do Banco do Nordeste. Lá pelos seus 30 anos de idade, ingressou no Sindicato dos Bancários e ajudou a organizar a paralisação dos bancários de 1985, alcançando mudanças trabalhistas para a classe. Depois de se casar e ter filhos, aos 50 anos, escreveu livros e cursou Letras na USP.

Para conhecer essa história completa, acesse: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/ligeiramente-atrasado-e-totalmente-desarmado-208286/colecao/208523

Créditos: Alisson da Paz e Luis Ludmer

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Esta iniciativa busca fortalecer a consciência democrática da sociedade brasileira, e foi viabilizada através do projeto “Cotidianos Invisíveis da Ditadura” – 6074.2021/0007181-2, relacionado ao termo de fomento Nº TFM/083 /2021/SMDHC/DEDH, por meio da Secretaria de Direitos Humanos do Município de São Paulo, com a realização do Museu da Pessoa e do Instituto Vladimir Herzog: https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/colecao/cotidianos-invisiveis-da-ditadura-208523

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Apoio ao Educador
Aplique o conteúdo sobre a ditadura no Brasil na sala de aula para ampliar o estudo da História do Brasil e a formação da cidadania com o suporte de sequências didáticas e a promoção do protagonismo dos alunos. Consulte sequências didáticas que poderão auxiliar os educadores a trabalharem o tema da ditadura militar brasileira em sala de aula.
Projetos
Visite a galeria de projetos especiais realizados pelo Instituto Vladimir Herzog na promoção da Memória, Verdade e Justiça no Brasil, e na difusão de histórias inspiradoras de luta.
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Os direitos da Justiça de Transição promovem o reconhecimento e lidam com o legado de atrocidades de um passado violento e de um presente e futuro que precisam ser diferentes, para que se possa dizer: “nunca mais!”. Conheça algumas medidas tomadas pelo Estado e sociedade brasileiros para lidar com o que restou da ditadura de 1964.
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Repressão e Resistência

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