A literatura é uma forma de expressão artística e um documento histórico precioso para se entender os momentos mais críticos de uma sociedade. Durante a ditadura, a produção literária brasileira foi marcada por obras canônicas, que se tornaram indispensáveis nas nossas prateleiras até hoje. Autores como Antonio Callado, J.J. Veiga, Loyola Brandão, Érico Veríssimo, Cassandra Rios, Lygia Fagundes Telles, Nélida Piñon, Ana Maria Machado, Heloneida Studart, entre outros, formaram um rico panorama para a ficção brasileira, criando diferentes estratégias literárias para expressar os desafios sob a ditadura. Ao mesmo tempo, a literatura foi mais tarde utilizada como recurso de memória sobre os anos de chumbo, em livros que registram a experiência dos traumas da repressão, a tortura, a prisão, a angústia de ter um familiar desaparecido. Nessa sequência didática, falaremos de duas dimensões de análise: a literatura produzida (e censurada) durante a ditadura e a literatura de memória posterior à ditadura. O número de aulas indicado é apenas uma sugestão. É possível utilizar mais ou menos aulas de acordo com sua necessidade.
Sequência didática:
- Aula 1 – Literatura e censura
- Aula 2 – Literatura sob repressão
- Aula 3 – Tendências literárias na ditadura
- Aula 4 – Literatura, memória e trauma
- Aula 5 – Tempo de leitura
- Aula 6 – Roda da memória