As mulheres sempre estiveram presentes nos movimentos de contestação e mobilizações sociais ao longo da História brasileira e, no período da Ditadura, não foi diferente. Elas desenvolveram diversas formas de resistência: se organizaram em clubes de mães, associações, comunidades eclesiais de base, em movimentos contra o custo de vida e por creches. Desafiando o papel feminino tradicional à época, participaram do movimento estudantil, partidos e sindicatos. Também pegaram em armas, ainda que em menor número que os homens, na tentativa de derrubar o regime militar e foram duramente reprimidas. E, em especial, foram elas que iniciaram o movimento pela anistia.