Os lugares de memória da ditadura são espaços que ajudam a contar e lembrar a história das violações de direitos humanos ocorridas no período marcado pelo autoritarismo implementado a partir do golpe e durante toda a ditadura militar (1964-1985). Eles existem para preservar essa memória, promover a educação em direitos humanos e garantir que os abusos do passado não sejam esquecidos, nem repetidos. Esses lugares têm como objetivos defender o direito à memória e à verdade, à justiça, à reparação das vítimas e à não-repetição. Também fortalecem a democracia, apoiam a luta das vítimas e de suas famílias, e contribuem para a formação de uma sociedade mais consciente e crítica. Ao reconhecer essas histórias, esses espaços valorizam a memória coletiva, incentivam o debate público e reforçam o compromisso com os direitos humanos hoje e no futuro.